domingo, 12 de setembro de 2010

Eu conheço uma cidade, onde posso te levar... pt. 3

Dias 3 e 4 - Depois de acordar e voltar a dormir algumas vezes na esperança de, numa dessas, a ressaca sumir, Mr. Both produziu uma de suas especialidades gastronômicas e eu tive a minha primeira refeição de gente normal dos últimos dias. Quando abri a minha bolsa pra ver o que restou nela e dei de cara com aquele monte de material de merchandising de banda, pensei puta merda, gastei todo o meu dinheiro nisso e não vou poder voltar pra Balneário nunca mais. A ideia nem me pareceu tão aterrorizante assim, mas no fim da tarde eu, Matheus e Both já estávamos a caminho da rodoviária pra garantir a minha passagem de volta para o dia seguinte. Quase me arrependi da compra quando, mais tarde, fomos até o calçadão para que eu pudesse participar da vida santa-mariense por completo. Isso consistia em tu ter uma térmica pequena e uma cuia igualmente pequena, sentar em um banco qualquer e saborear o chima. É claro que os idiotas não se prestaram a levar o chimarrão, mas isso foi resolvido ao encontrarmos um amigo deles devidamente munido da cuia, da térmica e de um incrível sotaque de guri do Bom Fim.
Nesta noite resolvemos fazer um programa mais familiar e pedimos uma pizza no Pangaré.

Ao acordar na segunda-feira o mundo parecia novo pra mim. Era estranho acordar naquele apartamento sem uma dor de cabeça lancinante e a preocupação do que foi feito na noite anterior. Fui com o Both pagar as contas do mês, passamos uma hora na praça tomando coca-cola e observando a vida em seus diferentes aspectos e as 19h atacamos um taxista em pleno horário de pico na Rua do Acampamento. Tinha chegado a minha hora.

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