Foi lá que eu deixei meu coração. Eu já havia conhecido e reencontrado pessoas que ostentam grande significado pra mim na sexta-feira, mas foi no sábado que eu fiquei atônita. Após o show dos Valentinos, começou aos poucos o processo de esvaziamento do Dr. Jekyll, embora a discotecagem estivesse ótima. Minha vontade de ir embora era nula, então pessoas que eu admirava de longe, que já faziam parte da minha vida sem sequer saber disso, se aproximaram. Entraram de fininho na conversa que eu estava tendo com seu amigo - meu conhecido. E me devolveram esperança na humanidade.
Eu tinha pra mim que deveria mesmo ser impossível eu passar anos ouvindo determinadas bandas, assistindo determinados filmes e criando opiniões sobre uma caralhada de coisas pra de repente não ter ninguém para conversar a respeito. E de repente eu estava lá, ouvindo, falando rindo, concordando, e concordando mais uma vez, e trocando ideias e novamente concordando. Nos bancos do bar do Jekyll. Na mesinha do bar kitsch Van Gogh. No sofá de um apartamento decorado com quadros dos Beatles ao som de Libertines.
Era isso. Eu sabia que isso tinha que existir. Só não esperava que fosse debater sobre qual era o melhor disco da última década com alguém que eu já considerava meu ídolo meses antes. E o melhor, acabarmos no mesmo veredicto. A vida pode ter suas partes boas afinal, e talvez existam mesmo pessoas que tu possa deixar entrar na tua vida e ficar por lá em definitivo.
O sol já estava alto e forte lá fora quando resolvemos voltar ao hotel, maquiagem vencida, roupas não condizentes com um domingo de manhã e uma indescritível sensação de fazer parte de alguma coisa.
Eu tinha pra mim que deveria mesmo ser impossível eu passar anos ouvindo determinadas bandas, assistindo determinados filmes e criando opiniões sobre uma caralhada de coisas pra de repente não ter ninguém para conversar a respeito. E de repente eu estava lá, ouvindo, falando rindo, concordando, e concordando mais uma vez, e trocando ideias e novamente concordando. Nos bancos do bar do Jekyll. Na mesinha do bar kitsch Van Gogh. No sofá de um apartamento decorado com quadros dos Beatles ao som de Libertines.
Era isso. Eu sabia que isso tinha que existir. Só não esperava que fosse debater sobre qual era o melhor disco da última década com alguém que eu já considerava meu ídolo meses antes. E o melhor, acabarmos no mesmo veredicto. A vida pode ter suas partes boas afinal, e talvez existam mesmo pessoas que tu possa deixar entrar na tua vida e ficar por lá em definitivo.
O sol já estava alto e forte lá fora quando resolvemos voltar ao hotel, maquiagem vencida, roupas não condizentes com um domingo de manhã e uma indescritível sensação de fazer parte de alguma coisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário