Quero tudo de novo. Até o sono fodido depois do primeiro baseado do ano fez algum sentido porque ele tava do meu lado com o celular na mão empenhado em arrumar um jeito de voltarmos pra casa. Quero o taxista puto da cara comigo porque o trajeto era curto demais. Quero ficar esperando no hall de entrada até vê-lo vestido com sua camiseta da comunist party. Quero pelos de gato nas minhas roupas, cervejas bonitas, dormir e acordar várias vezes na mesma manhã.
Quero aquele apartamento minúsculo, com todos os seus cupins e sua falta de cortinas. Quero aquela risada deliciosa de ouvir e aquele jeitinho delicado de fazer as coisas. Quero poder conversar sobre tudo e mais um pouco, eu nem preciso falar nada, se for o caso. De qualquer modo, ele é tão inteligente que se eu falar alguma coisa posso estragar o clima. Quero meu batom vermelho sumindo dos meus lábios minutos após ser aplicado. Quero toda aquela preocupação com o meu bem estar, quero passeios de mãos dadas sob o sol escaldante da beira-mar, quero ouvir suas histórias sempre tão interessantes.
Quero tudo do jeito que foi. Mas não quero aquele relógio de vinil esfregando na minha cara que tá na hora de ir embora.
Quero aquele apartamento minúsculo, com todos os seus cupins e sua falta de cortinas. Quero aquela risada deliciosa de ouvir e aquele jeitinho delicado de fazer as coisas. Quero poder conversar sobre tudo e mais um pouco, eu nem preciso falar nada, se for o caso. De qualquer modo, ele é tão inteligente que se eu falar alguma coisa posso estragar o clima. Quero meu batom vermelho sumindo dos meus lábios minutos após ser aplicado. Quero toda aquela preocupação com o meu bem estar, quero passeios de mãos dadas sob o sol escaldante da beira-mar, quero ouvir suas histórias sempre tão interessantes.
Quero tudo do jeito que foi. Mas não quero aquele relógio de vinil esfregando na minha cara que tá na hora de ir embora.
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