Todas as sinopses que li sobre o filme eram uma merda. Essa era uma coisa que eu lembro de querer escrever naquele dia. Minha irmã me passou e ele ficou uns dois meses na pastinha de filmes apenas fazendo volume, sem que eu sentisse a mais remota vontade de assistí-lo. Às vezes eu esquecia do que se trava e ia pro google novamente. "Ah, é o da musicoterapia". Pois é. Essa palavra jamais deveria ter saído dos consultórios de psicologia para a sinopse de um filme legal.
Que tal: Em 1986, rapaz que era rockeiro na década de 60 e havia fugido de casa para virar mendigo é curado de um câncer que o deixou com graves sequelas. Ouvindo canções clássicas do Grateful Dead, Bob Dylan e Beatles, começa a apresentar melhora. Agora me diz, quem é que não vai querer assistir um filme assim, hein?
The Music Never Stopped é tão bom e tão envolvente que eu nem lembrava que há anos eu já não conseguia ouvir mais de três músicas do Bob Dylan seguidas e que Grateful Dead só faz sentido em determinadas circunstâncias, e fui lá renovar as discografias. É tão bom e tão envolvente que me senti incumbida a redimí-lo do desserviço prestado.
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