Sempre que estou em dúvida sobre o que de fato eu tenho ouvido ultimamente apelo para o Last Fm. Sim, porque a gente não pode ficar a vida inteira respondendo Beatles ou Rolling Stones quando alguém pergunta uma coisa dessas. Sem falar que Beatles é praticamente uma unanimidade, gostar e ouvi-los não diz nada a seu respeito além de que você está apto para continuar vivendo entre os demais seres humanos.
Zulu Winter só está ali porque eu os veria no Meca, mas no fim das contas nem eles e nem eu comparecemos ao show. Andrew Bird está ali pela mesma razão, mas dessa vez estarei presente e espero que ele também faça sua parte. Já o Tame Impala possui livre interpretação, acho que podemos incluir no mesmo segmento em que se faz presente o TDCC, embora com menos intensidade.
Tame Impala e Two Door Cinema Club produziram em 2012 discos que para mim foram os melhores do ano, o que explica muita coisa. Mas muito mais do que o Lonerism, o Beacon despertou em mim a mesma fúria adolescente de quando eu levava pro colégio o CD do Cpm 22 e tentava enfiar na cabeça das minhas amigas que aquilo era a melhor coisa já feita na Terra. Eu dizia pelo amor de deus, pegue este CD emprestado, ouça pelo menos três vezes e depois me diga se não é maravilhoso. Lembro de ter conseguido convencer uma, mas ela jamais entendeu aquelas músicas do mesmo jeito que eu.
O Beacon é tipo isso, os críticos e os blogueiros indies até tentam explicar a diferença deste para o primeiro disco do TDCC, que também era ótimo, mas parecia mais uma seleção de singles, e até compreendem o frenesi que eles vêm causando, mas poucos acharam que ele merecia estar presente entre os melhores discos de 2012.
É isso. Eu poderia muito bem defender a mim mesma neste espaço, mas cá estou defendendo o Beacon.
Tame Impala e Two Door Cinema Club produziram em 2012 discos que para mim foram os melhores do ano, o que explica muita coisa. Mas muito mais do que o Lonerism, o Beacon despertou em mim a mesma fúria adolescente de quando eu levava pro colégio o CD do Cpm 22 e tentava enfiar na cabeça das minhas amigas que aquilo era a melhor coisa já feita na Terra. Eu dizia pelo amor de deus, pegue este CD emprestado, ouça pelo menos três vezes e depois me diga se não é maravilhoso. Lembro de ter conseguido convencer uma, mas ela jamais entendeu aquelas músicas do mesmo jeito que eu.
O Beacon é tipo isso, os críticos e os blogueiros indies até tentam explicar a diferença deste para o primeiro disco do TDCC, que também era ótimo, mas parecia mais uma seleção de singles, e até compreendem o frenesi que eles vêm causando, mas poucos acharam que ele merecia estar presente entre os melhores discos de 2012.
É isso. Eu poderia muito bem defender a mim mesma neste espaço, mas cá estou defendendo o Beacon.
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