Puta disco legal esse novo do Franz Ferdinand. E apesar daquele receio (que durou uns dois anos) a respeito de como ele poderia soar – ao passo que boa parte das bandas divertidas que a gente conheceu lá no começo do século resolveu virar outra coisa – eu na verdade sempre botei fé nos escoceses. É um longo histórico de acertos.
Na Rolling Stone de agosto tem uma entrevista com Alex Kapranos onde ele diz que os integrantes das bandas continuam pro resto da vida com a mesma idade que tinham quando ela estourou. Acho que de um modo profundamente analítico, faz sentido. Eles continuam os mesmos jovens adultos de 32 anos que sabem o que querem e, principalmente, que gostam de se divertir. Se eles tivessem 19 na época de Take Me Out, talvez hoje Josh Homme fosse seu guru e eles estivessem lançando discos com aquele jeito de quem ainda não se decidiu a que veio.
Franz é uma das pouquíssimas bandas que eu ouvia em 2005 e que sigo acompanhando com o mesmo entusiasmo. Nesses anos todos eles souberam produzir coisas novas sem que fosse necessário pegar sua essência, amassar e jogar no lixo.
2 comentários:
Como você escreve incrivelmente bem!
Obrigada, sua boniteza!
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