Don Draper, Dr. House, Walter White e, por que não, Will
McAvoy além de serem personagens das séries mais interessantes dos últimos anos
são também aquele tipo clássico de anti-herói que a gente ama até quando está
odiando. Vivem a vida pisando em todo mundo e antes mesmo de se redimirem
fazendo algo muito grandioso, um meio sorriso já nos faz esquecer o quanto são arrogantes,
irascíveis, infiéis, mentirosos e estúpidos.
Creio que foi isso o que imaginou Michelle Ashford ao criar
Masters of Sex e não sei se sou uma exceção entre os telespectadores da série, mas
tudo o que Will Masters conseguiu me passar até este início de segunda
temporada foi a mais pura ojeriza. Além de o ator Michael Seen não ter a menor
química com Lizzy Caplan - o que nos faz querer que eles jamais fiquem juntos e
nos causa desespero o fato de tudo ser baseado em uma história real em que os
verdadeiros Will e Virginia realmente se casam -, as poucas coisas legais que
ele fez não foram capazes de superar nem 2% de sua canalhice. Sobretudo suas descobertas científicas.
Eu não sei até onde vou com Masters of Sex porque a cada
novo episódio eu tenho dúvidas a respeito de qual personagem é mais patético e
minha lista de séries abandonadas não para de de crescer. Aliás, isso é tema
para um próximo post. Mas fica o desabafo.
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