quarta-feira, 3 de março de 2010

O primeiro lançamento da Polyson

Há um tempinho eu havia comentado aqui sobre o proprietário de uma gravadora brasileira que decidiu comprar uma fábrica de discos de vinil fechada para reabri-la. Pois então, a gravadora em questão é a Deckdisc e a fábrica, claro, é a Polyson. A única fábrica de discos de vinil da América Latina.
Sexta-feira será o lançamento do primeiro LP da Polyson desde sua reabertura, e quem vai saborear este gostinho é a Pitty, com seu Chiaroscuro versão bolachão em mãos. Embora a música da Pitty não seja a que eu ouça e por vezes eu já tenha me questionado se caberia para seu estilo musical gravar um LP, começo a achar que pode realmente valer a pena. Digo isso como amante e defensora do vinil, pensando no que virá depois disso.
Eu sou o tipo de pessoa que acha que o disco de vinil e o iPod, não só podem, como devem andar juntos. Não acho que alguém possa ser tão xiita a ponto de dizer que só vinil presta e nem tão superficial para xingar o LP de "coisa ultrapassada, enorme, difícil de carregar" e toda essa coisarada. Ninguém está dizendo que tu precisa carregar seus LPs pela cidade, afinal, não foi para isso que inventaram o iPod?
A Pitty foi só a primeira a encarar a "velha novidade" por aqui e, pelo forte apelo adolescente que ela tem, a ideia tem tudo para ganhar todos os cantos, dos holofotes ao submundo, deste país. Eu torço pra isso não apenas por gostar do bolachão, mas para que a Deck possa colher bons frutos após essa brilhante atitude de reativar a Polyson.
Aliás, sabe qual vai ser o próximo LP fabricado pela Polyson depois do lançamento do Chiaroscuro?
HÁ!
Ainda preciso dizer que logo em seguida vem o da Fernanda Takai e o da Nação Zumbi?

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