Dia 2 - Acordo na cama do Both com uma ressaca absurda, não sei quem sou, onde estou, como fui parar ali. No chão, uma caixa de Lucky Strike, alguns cigarros espalhados e umas latas vazias de Polar me ajudaram a lembrar que os guris chegaram em casa antes de mim e do Both e fizeram um estardalhaço na cama. Respiro fundo e vou no mercado com uma dor de cabeça lancinante, compro dois Cup Noodles, um pacote de Bono e volto para o Pangaré. Lá cada um é responsável pelo seu almoço na hora em que acordar.
Depois de todos terem almoçado sua devida junkie food, os guris resolveram jogar futebol para suar todo o álcool ingerido na noite anterior. Eu fiquei em casa com o Guilherme, que me mostrou a sua fabulosa coleção de livros do Bukowski, seu manuscrito original do On The Road e suas milhares de músicas - que notei serem semelhantes ao meu gosto musical. Grande rapaz aquele.
Ao cair da noite fomos buscar a guria do Diego no fantástico apartamento vintage dela, passamos no mercado - mais bebida. Como todos (quase todos?) os habitantes do apartamento são músicos, não falta em cada canto violões e guitarras e umas notas soando em algum cômodo. Enquanto fazíamos um acústico bastante eclético e bebíamos feito animais irracionais, eu e Both nos preparávamos para ir ao Macondo mais uma vez. Esta era para ser a grande noite, Gulivers e Valentinos, ali, na minha frente.
Depois de todas as pessoas presentes no Pangaré ajudarem a montar meu visual, eu e Both rumamos para o Macondo. Ao descer as escadas do prédio percebi que eu mal sabia pronunciar meu próprio nome.
Neste dia o Macondo poderia ser tudo, tudo, menos o mesmo lugar que eu havia ido no dia anterior. No lugar das 16 pessoas por metro quadrado de sexta-feira, no sábado havia moscas, almas penadas e ar, muito ar para respirar. A partir daí só lembro de alguns fragmentos da noite. Lembro de ter me encantado com a simpatia e a cordialidade de pelo menos 80% dos membros de cada uma das duas bandas, de ver o Both em conversas animadas com alguns deles e de sair de lá com uma camiseta, um botton e um CD dos Gulivers e um dos Valentinos na bolsa - e umas fotos muito suspeitas na minha câmera.
Não lembro como chegamos no Pangaré, só lembro que quando abri a porta do quarto a cama não estava lá. Ela estava na sacada. A essa altura, Seco já tinha se trancado em seu quarto para não apanhar, Guilherme filmava a nossa reação, Diego e sua guria riam feito doentes mentais e o resto das pessoas não lembro onde estavam, o que fazem ou quem eram. Só lembro de acordar no dia seguinte com uma dor de cabeça três vezes mais intensa que a do dia anterior.
Depois de todos terem almoçado sua devida junkie food, os guris resolveram jogar futebol para suar todo o álcool ingerido na noite anterior. Eu fiquei em casa com o Guilherme, que me mostrou a sua fabulosa coleção de livros do Bukowski, seu manuscrito original do On The Road e suas milhares de músicas - que notei serem semelhantes ao meu gosto musical. Grande rapaz aquele.
Ao cair da noite fomos buscar a guria do Diego no fantástico apartamento vintage dela, passamos no mercado - mais bebida. Como todos (quase todos?) os habitantes do apartamento são músicos, não falta em cada canto violões e guitarras e umas notas soando em algum cômodo. Enquanto fazíamos um acústico bastante eclético e bebíamos feito animais irracionais, eu e Both nos preparávamos para ir ao Macondo mais uma vez. Esta era para ser a grande noite, Gulivers e Valentinos, ali, na minha frente.
Depois de todas as pessoas presentes no Pangaré ajudarem a montar meu visual, eu e Both rumamos para o Macondo. Ao descer as escadas do prédio percebi que eu mal sabia pronunciar meu próprio nome.
Neste dia o Macondo poderia ser tudo, tudo, menos o mesmo lugar que eu havia ido no dia anterior. No lugar das 16 pessoas por metro quadrado de sexta-feira, no sábado havia moscas, almas penadas e ar, muito ar para respirar. A partir daí só lembro de alguns fragmentos da noite. Lembro de ter me encantado com a simpatia e a cordialidade de pelo menos 80% dos membros de cada uma das duas bandas, de ver o Both em conversas animadas com alguns deles e de sair de lá com uma camiseta, um botton e um CD dos Gulivers e um dos Valentinos na bolsa - e umas fotos muito suspeitas na minha câmera.
Não lembro como chegamos no Pangaré, só lembro que quando abri a porta do quarto a cama não estava lá. Ela estava na sacada. A essa altura, Seco já tinha se trancado em seu quarto para não apanhar, Guilherme filmava a nossa reação, Diego e sua guria riam feito doentes mentais e o resto das pessoas não lembro onde estavam, o que fazem ou quem eram. Só lembro de acordar no dia seguinte com uma dor de cabeça três vezes mais intensa que a do dia anterior.
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