sexta-feira, 5 de abril de 2013

semiótica do terror

Uma das partes do meu trabalho - a boa, no caso - consiste em acompanhar colegas jornalistas nas cabines de imprensa do cinema. É em dia de semana e é na parte da manhã, mas ainda assim tem seu lado prazeroso, preciso reconhecer. Nessas cabines até agora só assisti a filmes que eu não assistiria por conta própria, muitos deles apenas pela mais pura preguiça. 
Daí que essa semana teve exibição de "Mama". Pouco afeita a filmes de terror que sou, teria passado em branco em minha vida, obviamente. 
Esse aí não é de todo ruim, mas deixou claro pra mim o porquê de eu assistir a tão poucos filmes do gênero. Primeiro porque eu realmente me assusto - com direito a contrações musculares & taquicardia - ao olhar para qualquer porcaria estranha que promova grunhidos, e depois porque uma hora a fantasia extrapola e começa a ficar ridículo. 
Quando se trata de uma pessoa que mata pessoas de forma pouco convencional, mesmo com problemas psíquicos não muito explicáveis, a gente deixa pra lá. Agora, esse negócio de força maligna com cabelos, olhos & boca, que mora na parede e surge em forma de meleca preta, já acho demais para o meu gosto cinematográfico.
Em defesa do filme, entretanto, gostaria de registrar que a Jessica Chastain, a fotografia e a trilha estava todas ótimas.

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