terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

em defesa de um disco

Sempre que estou em dúvida sobre o que de fato eu tenho ouvido ultimamente apelo para o Last Fm. Sim, porque a gente não pode ficar a vida inteira respondendo Beatles ou Rolling Stones quando alguém pergunta uma coisa dessas. Sem falar que Beatles é praticamente uma unanimidade, gostar e ouvi-los não diz nada a seu respeito além de que você está apto para continuar vivendo entre os demais seres humanos. 
Então vamos ver o que o Last Fm tem a nos dizer:


 Muito bem. Two Door Cinema Club.
Zulu Winter só está ali porque eu os veria no Meca, mas no fim das contas nem eles e nem eu comparecemos ao show. Andrew Bird está ali pela mesma razão, mas dessa vez estarei presente e espero que ele também faça sua parte. Já o Tame Impala possui livre interpretação, acho que podemos incluir no mesmo segmento em que se faz presente o TDCC, embora com menos intensidade.
Tame Impala e Two Door Cinema Club produziram em 2012 discos que para mim foram os melhores do ano, o que explica muita coisa. Mas muito mais do que o Lonerism, o Beacon despertou em mim a mesma fúria adolescente de quando eu levava pro colégio o CD do Cpm 22 e tentava enfiar na cabeça das minhas amigas que aquilo era a melhor coisa já feita na Terra. Eu dizia pelo amor de deus, pegue este CD emprestado, ouça pelo menos três vezes e depois me diga se não é maravilhoso. Lembro de ter conseguido convencer uma, mas ela jamais entendeu aquelas músicas do mesmo jeito que eu.
O Beacon é tipo isso, os críticos e os blogueiros indies até tentam explicar a diferença deste para o primeiro disco do TDCC, que também era ótimo, mas parecia mais uma seleção de singles, e até compreendem o frenesi que eles vêm causando, mas poucos acharam que ele merecia estar presente entre os melhores discos de 2012.
É isso. Eu poderia muito bem defender a mim mesma neste espaço, mas cá estou defendendo o Beacon.

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