quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

o mês

Um livro: Não sou uma dessas, Lena Dunham
Outro: MTV, bota essa P#$* pra funcionar, Zico Goes
Um filme: Magic in the Moonlight
Outro: Boyhood
Um hamburguer: Madero

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

acaba logo

Não seria justo afirmar que 2014 foi para mim exatamente como 1933 foi para John Fante Dominic Molise, afinal alguns passos de formiga foram dados, mas também não foi nada demais não. Não mesmo. Pra variar.
Eu sempre começo minhas retrospectivas falando sobre a noite da virada, mas dessa vez, exceto pelo fator passagem-por-um-dos-morros-mais-perigosos-da-cidade-às-23h-do-último-dia-ano, o réveillon também não teve nada demais. Pra variar.
Mas algumas coisas variaram nesses 12 meses. A primeira é que eu deixei de me tornar a futura senhorinha de 65 anos que nunca tirou carteira de motorista para me tornar a mocinha um pouco passada de 24 anos que, opa, tirou sua carteira de motorista. Depois de apenas UMA reprovação. Umazinha.
O que também variou é que eu também deixei de me tornar a futura senhorinha tatuada e frustrada por nunca ter aprendido a tocar um instrumento de maneira minimamente correta e entrei na aula de bateria, transformando-me na aluna novata um pouco passada de 24 anos de uma escola onde meninos de seis desenvolvem muito melhor sua coordenação motora.
Outro fator positivo é que com o meu retorno ao nada seleto grupo de proletários que utilizam o transporte coletivo acabei lendo como nunca antes. E como nunca mais também. Neste momento estou lendo o 40º livro de 2014, e infelizmente não vou terminá-lo antes de o ano se dar por encerrado porque ele tem mais de 500 páginas, mas ainda assim é um grande feito.
No mais, além de uns bons momentos no trabalho, pouco aconteceu. Não viajei (apenas duas idas rápidas para Porto Alegre), não passei em um concurso público, não mudei de emprego, de namorado, de casa, de cidade, de cabelo, mas talvez de perspectiva. O importante é que o ano termina com alguns planos concretos para 2015 e comigo puta da cara porque não me pagam meus freelas. Ah, sim, em 2014 eu também fiz freelas.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

os melhores álbuns de 2014

Antes tarde do que nunca.


1 - Black Keys – Turn Blue
2 - Temples – Sun Structures
3 - Jack White - Lazaretto
4 - Spoon – They Want My Soul
5 - Black Lips –Underneath the Rainbow
6 - Kaiser Chiefs – Education, Education, Education and War
7 - Damon Albarn – Everyday Robots
8 - Broken Bells – After the Disco
9 - Kasabian – 48:13
10 - Taylor Swift - 1989


Brésil:

1 - Holger – Holger
2 - Far From Alaska – ModeHuman
3 - Variantes – Tudo Acontece
4 - Marcelo Gross – Use o Assento para flutuar
5 - Cachorro Grande – Costa do Marfim
6 - Suricato – Sol-te
7 - Wannabe Jalva – Collecture
8 - Adriano Cintra – Animal
9 - Thiago Pethit – Rock’n’roll Sugar Darling
10 - O Terno – O Terno 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

música velha

Eu apelidei aquelas sextas-feiras de “sextas-feiras da nostalgia”. Era sempre igual. Toda sexta-feira quando começava a anoitecer eu dava um tempo naquela dieta rígida & permanente que cortava carboidratos, açúcares e gordura e mandava ver. Cozinhava alguma coisa com toda minha falta de aptidão na cozinha, bebia suco de laranja com vodca, suco de laranja com cachaça, suco de laranja com steinhaeger, fumava alguma ponta de baseado que guardava na minha latinha de creme Nívea e colocava músicas velhas no iTunes. Não qualquer música velha. Músicas velhas que me lembravam de coisas da época daquelas músicas, e por velha quero dizer entre dez e cinco anos de velhice, não muito mais do que isso.
Eram de um tempo que eu era feliz ou que eu achava que era feliz. Meu coração doía e eu queria voltar. Voltar ou no mínimo viver alguma coisa parecida no futuro, com outras pessoas, porque aquelas lá... Elas eram legais, legais pra caralho, mas já tinham casado, tido filhos e estavam vestindo camisetas polo verde, já não tinham mais suas bandas,aquelas que faziam as músicas velhas, tinham até mudado de sobrenome, pelo que eu vi.  E se dedicavam seriamente aos seus empregos, porque agora tinham pequenas bocas para alimentar.

E eu ali, só querendo ser jovem para sempre, comemorando cada nova descoberta sobre a esticada da adolescência, que agora aparentemente não tem fim. Ainda bem. Ainda nem comecei. 



agosto/2015.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

buena música pt.4

Los Nuevos Monstruos e um negócio mais animadinho porque já é quase sexta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

e agora?

A questão é: ainda se tem vinte e poucos quando se tem 25?