sábado, 30 de outubro de 2010

Porto Alegre é demais - pt. 4

Apanhador Só na Redenção:



O mais lindo disso tudo é que eu estava lá, observando meio que de longe, e mesmo demorando um tempão pra encontrá-los na Redenção, ainda deu pra ver as últimas músicas e ficar ainda mais impressionada com essa banda incrível. Incrível. Não há outra palavra pra defini-los. Inefável.
Eu conheci o Apanhador Só faz alguns meses. É um som tão genial que vai te seduzindo devagar, não te pega de primeira, embora te deixe impressionado já nessas circunstâncias. E eu fui ouvindo aos poucos, primeiro em casa, depois diariamente nos meus fones de ouvido enquanto ia pro trabalho. Mas nunca tinha visto eles tocarem, nem em vídeo, nem nada. Nem sabia que cara tinham os integrantes. A voz do Alexandre Kumpinski já encantava até a ultima extremidade do meu corpo e eu só queria ouvir, e ouvir, e continuar só ouvindo todos os dias. Até que, inesperadamente, no meio da intensa euforia da madrugada de sábado em Porto Alegre, o querido Titi deixou escapar que eles tocariam na Redenção no domingo à tarde.
E lá estava eu, horas depois, um tanto letárgica pela ressaca e por ter dormido tão pouco na "noite" anterior, mas encantada. Aqueles quatro guris sentadinhos na grama da Redenção, em um pocket show totalmente íntimo, eram capazes de encantar qualquer bêbado, criança ou mãe de família que cruzava a praça.
Quando eu os encontrei faltava umas quatro músicas pra acabar e, com receio de me aproximar das pessoas tão confortalvemente sentadas sobre cangas em frente aos quatro, fiquei observando de longe. E então eu pude ver a cara que eles tinham.

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