quarta-feira, 15 de junho de 2011

blue valentine: vi, não chorei e faço spoiler



Minha primeira reação quando o filme terminou foi vociferar que nunca mais acreditaria em comentários que lia pela internê a respeito de filmes. A partir de então decidi limitar-me às velhas e nem sempre boas sinopses. O conselho era não assistir Blue Valentine no dia dos namorados e estar preparado para o choque caso estiver em um relacionamento sério. Ah, e estar provido de lenços, muitos lenços.
A primeira regra eu já me prontifiquei a burlar, mas fiquei esperando impaciente a hora de prorromper em lágrimas aninhada nos braços do meu namorado, até que... o cast começou a subir na tela. E aí fiquei me perguntando o que exatamente chocou tanto as pessoas que assistiram. Seria a revelação de que, oh! relacionamentos podem ficar desgastados e cansar depois de algum tempo? Que casais brigam, se desentendem e as coisas ficam diferentes de como eram no começo? E que então, de repente - atenção: as palavras a seguir são fortes -, eles decidem se separar?
Sério mesmo que isso é tão improvável, absurdo, cruel, chocante ou assustador? É só um filme mais parecido com a vida real do que se supunha o nome dado a ele no Brasil.

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