segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"morre um liberal, mas não morre a liberdade"

Dia desses deitei no sofá e li em alguns minutos um livrinho vermelho bem bonitinho que peguei na estante do Upiara. O livrinho, chamado Liberdade de Imprensa, traz um artigo que Líbero Badaró escreveu em 1929, um ano antes de ser assassinado, mais uma nota da editora Migalhas e uma apresentação de Manuel Alceu Affonso Vieira. Eu nunca tinha ouvido falar nesse artigo até o Upiara comentar comigo que foi presenteado com o tal livro. E algo nisso me intrigou desde que abri e li as primeiras palavras. Eu terminei a faculdade de jornalismo há pouco mais de um mês, passei cinco longos anos nela e jamais fui apresentada ao livrinho ou simplesmente ao artigo de Líbero Badaró.
Talvez meus professores estivessem muito ocupados fazendo cópias de textos da Marilena Chauí para entregar no fim da aula. Ou pode ser que a luta incansável a favor da obrigatoriedade diploma é que tenha tomado muito do tempo e das faculdades mentais do corpo docente...

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