domingo, 14 de abril de 2013

pra nada

Cada manhã que abro os olhos com o sol espreitando pela frestinha da cortina na tentativa de invadir o quarto parece fazer menos sentido. Tem vezes que preciso desligar um pouco a realidade e perguntar: por que mesmo? 
A resposta já nem aparece mais. Acho que deve ser por pena de informar que é pra nada. Que nada disso era necessário e que todos esses meses esperando aparecer alguma razão para estar fazendo o que não gosta, onde não gosta e com quem não gosta, foram em vão. Que ter deixado para trás alguns sonhos e pessoas por alguém que aperta seu braço enquanto profere palavras duras e a deixa andar sozinha pela rua na madrugada só serviu para provar que tu não és quem achava que era.
É, deve ser por isso.

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